A tecnologia militar israelense tem uma estreita relação com o ecossistema de inovação do país do Oriente Médio. O uso de sensores e de sofisticadas ferramentas de monitoramento por imagens, por exemplo, gerou aplicações para ajudar no monitoramento de lavouras e fez com que startups locais passassem a ser reconhecidas mundo afora.
O caminho, seguido por outras concorrentes, é o mesmo percorrido pela AgroScout, agtech criada há oito anos em Israel e que usa inteligência artificial em uma plataforma que permite o acompanhamento de lavouras, buscando identificar e tratar problemas antes que eles escalem no campo.
Com operações em mais de 16 países ao redor do mundo, atendendo gigantes como Bayer, Adama e Kraft Heinz, a empresa passou por uma rodada de investimentos do tipo série A há três anos, de US$ 7,5 milhões, liderada pelo grupo de investidores grupo de investidores Kibbutz Yotvata. Agora, está em meio a outra busca de aportes no exterior.
No Brasil, a empresa também busca investidores. Desde que chegou ao País, há dois anos, a AgroScout fechou contratos com clientes de grande porte, como Pepsico e São Martinho, e atualmente negocia uma sociedade com uma companhia de capital aberto do setor sucroalcooleiro.
A ideia, segundo Márcio Caparroz, gerente geral da AgroScout no Brasil e vice-presidente da empresa na América Latina, é trazer mais robustez para o negócio, com aporte financeiro e desenvolvimento tecnológico.
Saiba mais em:
Kommentare